A processionária ou lagarta do pinheiro (Thaumetopoea pityocampa) é um inseto que se
alimenta das agulhas dos pinheiros e cedros. A designação de processionária remete para as
filas (procissões) que formam para se deslocarem em direção ao solo, onde formarão os seus
casulos e posterior crisálida. As já borboletas, por sua vez, após acasalamento, depositam os
seus ovos nas copas dos pinheiros, podendo fazê-lo num raio de até 4 quilómetros, para que
após eclosão das lagartas, estas estejam em contacto direto com a sua fonte alimentar.
As permanentes alterações climáticas têm sido uma das principais causas para que ano após ano se tenha vindo a observar a exponencial propagação da praga.
Estas circunstâncias impõem a necessidade de constante atenção e atuação, sobretudo em espaços de coabitação com humanos e animais, pois os milhares de pelos urticantes que a processionária liberta, que se espalham pelo ar e ficam retidos nos solos com atividade de longos períodos (até alguns anos), desencadeiam consequências de saúde publica, tais como reações alérgicas (cutâneas, respiratórias, oculares…) em humanos e animais. Registam-se inclusivamente casos de morte. Felizmente, a solução não reside no abate de árvores. É possível prevenir e combater a infestação